A recuperação acontece após forte queda em maio (-1,2%) e variações negativas em junho (-0,2%) e julho (-0,1%), porém não foi suficiente para alcançar o nível anterior ao bloqueio das estradas brasileiras.
Já o comércio varejista ampliado cresceu 4,1% e superou o patamar anterior à greve dos caminhoneiros.
Mesmo com os resultados positivos, o comércio ainda está bem abaixo de seu melhor momento na série histórica da pesquisa. “O comércio varejista, mesmo com essa melhora, está 6,4% abaixo do ponto recorde da série, que foi em outubro de 2014, e 0,2% abaixo de abril deste ano. No ampliado, a distância era de -11,3% em abril e agora está em -10,1%. Isso com influência, principalmente, de veículos e materiais de construção”, ressaltou a gerente da pesquisa, Isabela Nunes.
Ainda segundo a gerente da pesquisa, os resultados positivos devem-se a diversos fatores. “Agosto teve uma redução da taxa de desocupação e aumento da população ocupada. As baixas temperaturas de agosto estimulam algumas atividades. O pagamento do PIS/Pasep também ajudou. São coisas que ajudam a compreender esse resultado positivo”, concluiu. (Com informações IBGE)
› FONTE: Correio do Estado